segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O SENHOR DOS REINOS DA TERRA


“ Novamente o transportou (a Jesus), o diabo, a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. ” (Mateus 4:8-10).

Quando o diabo oferece a Jesus todos os reinos deste mundo, ele deixa claro que todo o poder terreno lhe é subordinado. Os poderosos deste mundo são seus vassalos, seus súditos e o próprio demônio é seu líder maior, o supremo chefe dos reinos deste mundo.

Temos diversos níveis de reino, desde um simples pai de família que é o líder de seu clã familiar porque é ele o seu mantenedor, passando pelo clero, chegando às empresas e aos governos.

Logo, todos aqueles que não se renderam ao senhorio do Senhor Jesus Cristo, permanecem escravos do diabo que é quem lhes concede toda autoridade debaixo dos céus, visto que Jesus disse que o Seu Reino não é desde mundo. Mas o que é um reino? É um lugar geográfico em que alguém é o senhor absoluto, o chefe supremo e todas as outras pessoas são apenas servos, já que o soberano tem o poder sobre tudo, até mesmo sobre a vida e a morte dos seus súditos.

Quando olhamos para vida com essa informação bíblica, conseguimos entender perfeitamente o porquê ocorrem crimes passionais, abusos, sequestros, homicídios (que inclui, claro, a novilíngua feminicídio), estupros, pedofilias, divórcios, alienações parentais...

Temos clareza para entender a origem dos falsos profetas que conduzem centenas de milhares de pessoas ao erro e à blasfêmia, à idolatria e a idiotização gerada pelas crendices sem fé. Percebemos a origem dos seus muitos furtos e exploração das crenças alheias e o cerne das inúmeras heresias propaladas como verdades.

Compreendemos a ganância dos empresários que exploram seus funcionários roubando-lhes os sonhos, pois todos nós temos no mínimo o desejo em dar um futuro digno para os nossos filhos através de boas escolas; todos desejamos ter uma casa própria, um bom carro e férias anuais nalgum paraíso terrestre. Mas isso é impossível para a grande parte dos trabalhadores que mantém seus patrões cada vez mais ricos, vendendo seu tempo, conhecimentos a gente gananciosa que se pudessem não pagariam nada por eles como foi na época da escravidão.

Enquanto isso os governos mantêm as escolas públicas infinitamente inferiores às particulares, pois mantém os professores mal remunerados para que não possam se especializar e, dessa forma, os alunos, filhos de pessoas pobres, não adquirirão o mesmo conhecimento dos filhos dos ricos. Assim, podem manter-se no poder repetindo o clico dos senhores e dos servos através da hereditariedade.

Por outro lado, aqueles que ascendem a escala social tornam-se iguais aos que, anteriormente, lhes roubava às oportunidades, pois mesmo os pobres oprimem e subjugam àqueles que são mais pobres que eles.

Na política os interesses pessoais se sobrepõem a qualquer outro interesse, gerando a corrupção sistêmica e os esquemas imorais que roubam as verbas básicas da sociedade, matando centenas de milhares de pessoas pela deficiência de saúde básica.

São milhares de desvios de verbas públicas destinadas à saúde, à educação, a manutenção de infraestruturas de saneamento básico, bem como inúmeras verbas roubadas em todas às áreas que beneficiariam toda a sociedade.

Apenas com essa pequena pincelada dos fatos ocorridos aqui no Brasil já conseguimos perceber claramente que o Soberano da Terra é o Diabo. É ele quem governa e tem os reinos da Terra em suas mãos.

Todo aquele que não se rendeu ao senhorio do Senhor é governado pelo rei desse mundo.

Cláudio







segunda-feira, 18 de novembro de 2019

NÃO FAZ TANTO TEMPO ASSIM


A tecnologia evoluiu demais nesses últimos 40 anos; isso proporcionou o barateamento de inúmeros produtos, nos trazendo uma prosperidade jamais vista.

Lembro-me que os produtos que hoje consumimos em nosso dia-a-dia eram luxos dos domingos ou aniversários, por exemplo: Coca-Cola, só aos domingos; bombons, só quando ganhávamos de presente de aniversário.

Telefone também era luxo, valia o mesmo que um terreno e, pessoas que tinham dinheiro os comprava para alugar. Automóveis eram posses da classe média e alta e, jamais imaginávamos que teríamos as facilidades de hoje.

Tínhamos uma rotina bem definida: horário para acordar, estudar, trabalhar, divertir, comer, dormir... Como, igualmente, para rezar e ir às missas.

Os pais decidiam quais os programas assistiríamos nos televisores, visto que não havia controle remoto e filho algum se atreveria a mudar o canal que o pai estava assistindo. Criança alguma, igualmente, se atrevia a se intrometer em conversas de adultos ou a desobedecer a ordens simples como: “vá dormir!”.

Não havia traumas ou psicólogos a nos contar como deveríamos educar os nossos filhos, o governo, igualmente, não se intrometia na vida familiar através de leis que proibissem os adolescentes de trabalhar ou as crianças de levar umas cintadas quando necessário.

O respeito aos pais nos ensinava a respeitar às leis, aos idosos, à Igreja, os professores etc.
Havia escassez de bens materiais e riqueza de caráter, honestidade e respeito.

Nossa base era a família e a Igreja, as duas instituições criadas por Deus e que sempre foram as maiores autoridades humanas, instruindo, orientando, repreendendo, educando, ensinando e protegendo. Nossas escolas tinham disciplina rígida e um currículo educacional eficiente para o aprendizado das matérias básicas: português, matemática, história, geografia... Respeitávamos os professores e temíamos os diretores.

O tempo passou e em 40 anos tudo mudou.

Começamos a valorizar mais o ter do que o ser e, então, passamos a investir infinitamente mais em ganhar e adquirir.

Logo o comércio começou a abrir aos domingos, coisa inimaginável quando a família e a Igreja dominavam a sociedade, nas palavras do bispo da minha diocese: “se algum INFIÉL se atrever a abrir o comércio no dia do Senhor (domingo) não comprem!”. E todos obedecíamos e temíamos, o que fazia com que o comércio não tivesse lucro e, por isso, permanecesse fechado aos domingos, para que separássemos o dia do Senhor para ir à missa e para ficar com a família.

Devagarinho, bem aos poucos, as novelas íam inculcando novos costumes que não tínhamos na sociedade. Novos conceitos sobre diversos assuntos foram gradualmente tomando conta dos temas das novelas, seriados e filmes: primeiro o desquite e a infidelidade conjugal; posteriormente temas mais controversos como o aborto, a produção independente, a homossexualidade, o divórcio, o novo casamento, os adultérios, a rebeldia dos filhos, a dissolução da família, os supostos interesses escusos das igrejas, o ateísmo...

Tudo isso de forma infinitamente gradual e discreta foi construindo a nova sociedade nas últimas quatro décadas. A moral judaico-cristã foi sendo esquartejada, dilacerada, moída discretamente para que a Igreja e a família perdessem a primazia e o domínio que sempre teve na sociedade cristã.

Então, chegamos ao ponto que nos encontramos, onde a família não tem controle algum sob seus membros, à igreja é um cadáver se decompondo e, ambas as instituições criadas por Deus, perderam totalmente sua autoridade na sociedade moderna.

Em meio as transformações de caráter moral, houve um crescimento assustador na produção de consumo, telefones celulares, automóveis, computadores, smart tvs... tudo acessível a quem quiser.

Comida, então, tornou-se abundante, fazendo com que seu preço diminuísse drasticamente. Hoje bebemos e comemos a vontade tudo o que outrora fazíamos uma vez por ano.

Temos condições de comer carne e beber refrigerante todos os dias, comer chocolate quando quisermos, nos esbaldarmos com tudo aquilo que desejarmos. Podemos viajar todos os anos, algumas pessoas várias vezes no ano.

Nossos problemas atuais decorrem do fato de termos abandonado a primazia da família e da Igreja, que nos dava valores sólidos, por essa vida indisciplinada de uma sociedade de consumo insano.

O que temos hoje é excelente: tecnologia, acesso a informação, contatos instantâneos, facilidades das mais diversas e a época mais abundante da Terra. Porém, por indisciplina, por falta de ética e limites, estamos adoecendo rapidamente.

Os jovens são ingratos, indisciplinados, mimados, drogados, pervertidos, irresponsáveis, inconsequentes, analfabetos funcionais, desrespeitosos, sem limites, egoístas, imediatistas, impacientes... E, isso, os está fazendo adoecer pela depressão e ansiedade e levando alguns ao suicídio.

Os pais são frouxos, perdidos, cansados, sobrecarregados, arrependidos, decepcionados, frustrados, sem rumo e tentando entender o que foi que os atropelou no meio do caminho para que tudo tivesse dado errado com seus filhos e cônjuges.

O Brasil tornou-se num grande hospício a administrar a demência coletiva, inculcando nas pessoas somente o que é interesse de meia dúzia de poderosos.

Infelizmente, não há cura ou solução para essa geração que tornou-se tetraplégica existencial devido a manipulação e a molestação midiática diuturna e o total abandono dos seus princípios mais importantes: o cristianismo e a família tradicional.

Cláudio Nunes Horácio

terça-feira, 12 de novembro de 2019

O BRASIL DA ESQUIZOFRENIA SOCIAL E DA PSICOPATIA IDEOLÓGICA


A total perda de significados das palavras nos levou aos conflitos verbais que mais se assemelham às discussões de manicômio sobre quem é o verdadeiro Napoleão.

Substantivo como “democracia” e adjetivo como “fascista” transformaram-se em sons alienígenas com significados diversos dependendo da boca que são proferidos.

A “novilíngua” de 2019 chegou até mesmo aos dicionários, como vemos com o substantivo “casamento” que desde que o português surgiu, sempre significou “a união civil entre um homem e uma mulher”, porém, na nova linguagem significa “a união civil entre duas pessoas”. Isso, com o objetivo claro de promover a agenda do homossexualismo financiada pelos globalistas.

Infanticídio são promovidos pelo mesmo grupo através de investimentos milionários a favor do aborto, além de aprovarem um tal de “aborto pós-parto” que nada mais é que assassinato autorizado de bebês.

Uma das adulterações mais perversas, encontramos sobre o nome de “direitos humanos” que, de direito, nada têm, mas tão somente de militância política ideológica para se manter o caos.

O abuso é tamanho, que a síndrome de Estocolmo é café pequeno, perto dos traumas causados pelas molestações diuturnas da classe política e judiciária desse país, imerso nas densas trevas do limbo inferior.

Já não há justiça, nem vislumbramos uma luz no fim do túnel, mas tão somente perversidades, abominações, verborragias e logorreias propaladas por todos os tipos de autoridades eleitas ou nomeadas.

A embromação e o embuste nos molestam a cada notícia, mesmo porque não sabemos se o que lemos é um fato, um factoide ou uma mentira descarada.

A internet vincula tudo quanto são tipos de notícias, sejam falsas, sejam verdadeiras, tudo junto e misturado de modo a desacreditarmos de muitos fatos e crermos em muitas estórias.

Nossos materiais didáticos foram corrompidos para nos contar a história segundo o ponto de vista de ideólogos de esquerda, por isso nos ocultaram fatos e introduziram narrativas falsas para que os vilões se tornassem heróis e, os heróis, vilões.

Praticamente ninguém tem a percepção da realidade, perdemos a lucidez, a capacidade e o discernimento, além da dislexia crônica dos nossos jovens semianalfabetos com diplomas universitários diversos.

Fico me perguntando o que será desse país quando essa juventude tiver que tomar conta de tudo. E, creio do fundo do meu coração, que a quantidade de suicídios será monstruosa; quando já não tiverem mais os pais para sustentá-los e mimá-los.

E, para inflamar ainda mais a demência juvenil, tecnologias maravilhosas como os smartphones são tão mal usados que condicionaram os jovens a serem imediatistas e a não tolerarem as frustrações da vida, coisa que todos tivemos, temos e teremos.

O imediatismo juvenil será recompensado com muita espera e, penso, que por não suportarem as frustrações porque não foram treinados, muitos se matarão ou enlouquecerão.

Quando falamos que a depressão é o mal do século, logo penso na rotina que, igualmente, pervertemos com a nossa estupidez contemporânea. Vivemos correndo atrás do vento para adquirirmos as quinquilharias valorizadas pela sociedade de consumo e nos esquecemos dos cuidados necessários para uma vida saudável, como o Sol, a natureza, o silêncio, a paz, a tranquilidade, a harmonia, a esperança, a fé, o amor, o aconchego, a empatia, a caridade, o esporte, o sono, a diversão, a vocação, a prática dos nossos talentos e dons...

Ao deixarmos de praticar essas coisas estaremos infinitamente mais predispostos a crises depressivas, crises de ansiedade ou existências.

Por outro lado o contexto político do Brasil não nos ajuda em nada, já que ficamos polarizados devido às duas ideologias, mais pela ignorância coletiva que imagina o que seja cada ideologia quê propriamente o ensino ideológico de fato.

Como citei acima, há um analfabetismo funcional que impede a maioria de ter o exato conhecimento intelectual daquilo que diz acreditar e pelo qual luta, grita e se esfola. De fato essa novilíngua brasileira causou a paraplegia absoluta na língua portuguesa a reduzindo a nada além de letra morta sem sentido. Cada grupo usa as palavras com o sentido que bem entende e, dessa forma garantem o desentendimento eterno.

Cláudio Nunes Horácio

12/11/2019

OBS: Novilíngua é um idioma fictício criado pelo governo hiperautoritário na obra literária 1984, de George Orwell. A novilíngua era desenvolvida não pela criação de novas palavras, mas pela "condensação" e "remoção" delas ou de alguns de seus sentidos, com o objetivo de restringir o escopo do pensamento.









segunda-feira, 28 de outubro de 2019

A VIDA É UM MISTÉRIO

Com um olhar alternativo sobre a vida em suas infinitas matizes, acho fácil concluir que tudo é vão e sem sentido. Sim! Porque qual é o benefício que tiramos de mundo cheio de injustiças, corrupções, desigualdades, perversões e misérias?

Teologicamente falando estamos aqui para nos desenvolver nas virtudes necessárias para vivermos em paz no além túmulo, como uma lapidação temporária que transformará um diamante bruto numa bela pedra preciosa.

O problema é que quando analisamos mais profundamente a vida, percebemos que a natureza e os animais também sofrem. Daí questionamos: será que os animais também estão sendo lapidados? Claro que não! Só quem é racional pode receber algum tipo de aperfeiçoamento para um suposto pós-túmulo.

Só aí já eliminamos centenas de religiões, nos restando poucas alternativas que ensinam que os animais reencarnam como pessoas após algumas dezenas de vidas.

Como nem tudo o que é lógico é verdade, resta-nos concluir que nada sabemos e que a vida é um mistério impenetrável, ao menos por enquanto.

Não penso na vida com suas diversidades humanas em termos de justiça ou injustiça, pois num mundo onde tudo é imperfeito e diversificado, não vejo outra saída senão nascerem pessoas em todas as circunstâncias possíveis e imagináveis: ricos, pobres, saudáveis, doentes, europeus e asiáticos... deprimidos e normais e, isso, independe de karmas.

Acredito que a curiosidade que tenho sobre esse assunto é tamanha, que sinto o tempo passar vagarosamente, minha ânsia em descobrir a realidade posterior a morte é fascinante e sedutora. Penso no quanto sofremos quando perdemos alguém que amamos, mas penso o quanto o morto sofre ao perder a tudo e a todos. Sim, pois se para nós é difícil perdermos uma só pessoa, para aquele que partiu deve ser enlouquecedor perder a todos. A não ser que haja um plano de desencarne semelhante ao plano do nascimento: nascemos praticamente inconscientes e somos recebidos, acolhidos e sustentados pela família.

As possibilidades são tantas que definitivamente só saberemos ao ultrapassar o portal da morte. No momento resta-nos a fé e a esperança de que Deus é mais sábio, mais inteligente e tem maior amor do que a gente e sabe o que está fazendo.

Cláudio

PS: Uma solução teológica possível seria Romanos 8.20 (paráfrase): "Pois a criação tornou-se vã, fútil e inútil (ματαιότητι) não por sua livre vontade, mas por sua dependência do diabo que a escravizou."





sexta-feira, 18 de outubro de 2019

O idiota com limão na cara

Por Fernando Fabbrini*
Num certo dia de 1995, um sujeito chamado McArthur Wheeler entrou num banco dos EUA logo cedo, assim que as portas se abriram. Calmamente, sem esconder o rosto, sacou uma pistola e anunciou o assalto. Os funcionários não resistiram. Entregaram-lhe uma bolsa com maços de dinheiro e McArthur foi embora.
A cidade era pequena, no interior. Com uma simples olhada nos vídeos da segurança o assaltante foi identificado rapidamente – nome, endereço, tudo. Daí a pouco a polícia chegou à sua casa e o prendeu. McArthur ficou surpreso. Ao ser algemado, disse aos policiais:
- Mas... Como vocês me descobriram? Eu usei sumo de limão no rosto! ...
Ele se referia a um antigo truque no qual se usa sumo do limão para fazer uma “tinta invisível”. É assim: escreva com suco de limão num pedaço de papel, espere secar. As palavras vão sumir e só podem ser lidas se o papel for aquecido na chama de uma vela. Portanto, acreditem: o ingênuo assaltante imaginou que estaria igualmente invisível se passasse suco de limão no rosto, como tinha feito.
O episódio chamou a atenção de David Dunning e Justin Kruger, dois pesquisadores da Universidade de Cornell. Examinaram o caso com profundidade, fizeram entrevistas e constataram que McArthur Wheeler não era louco nem estava sob o efeito de drogas. Era simplesmente... um idiota. Com base na história, os estudiosos conceituaram o Efeito Dunning-Kruger, publicado no Journal of Personality and Social Psychology em dezembro de 1999.
As conclusões são intrigantes e curiosas. Kruger e Dunning descobriram que as pessoas incompetentes desenvolvem uma estranha ilusão de superioridade com relação às próprias capacidades. Estes indivíduos não têm condições de analisarem seus próprios saberes de maneira justa, já que possuem – claro – níveis muito baixos de meta-cognição, ou seja, a capacidade de saber que sabemos. Em outras palavras, são inconscientes de suas próprias ignorâncias.
Diz David Dunning: “se alguém é estúpido, infelizmente não tem meios de saber que o é”. Dunning cita um exemplo engraçado. Alunos que têm regularmente notas baixas muitas vezes se acham muito inteligentes. Já os que dominam de verdade alguma matéria são, com frequência, acometidos de inseguranças, de dúvidas sobre aquele assunto. Não é raro acontecer que estes, que conhecem a matéria a fundo, saírem de uma prova dizendo:
- Hum... Sei lá, acho que fui mal.... – E, no entanto, tiram nota máxima.
Isso porque os que sabem, também sabem que não há fronteiras para o conhecimento; estão sempre insatisfeitos com o que sabem - e buscam mais. Já os chamados incompetentes contentam-se com os próprios limites pelo fato de não saberem medir a própria ignorância.
Portanto, fica um alerta: vale sempre considerar Dunning-Kruger quando nos sentimos absolutamente seguros de alguma coisa. Quem sabe não estaremos – na verdade - sob o efeito do mesmo?  Por outro lado, um alento: ter dúvidas de algo que pensamos dominar é, em compensação, um bom sinal.   
A saída está na busca constante de mais conhecimentos. Leituras, conversas, aulas, perguntas inteligentes ao professor, cursos de especialização, o que for. Não devemos ter medo de parecermos burros; é até melhor. Passando suco de limão na cara e se imaginando um gênio do disfarce, o pobre McArthur Wheller pensava ser muito esperto. Deu ruim.
*Fernando Fabbrini é roteirista, cronista e escritor, com quatro livros publicados. Participa de coletâneas literárias no Brasil e na Itália e publica suas crônicas também às quintas-feiras no jornal O TEMPO.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

DEPRESSIVOS - OS CAMALEÕES DA EXISTÊNCIA 2


Dando sequencia ao meu texto anterior, vamos aos fatos:

A depressão é causada pela deficiência dos neurotransmissores serotonina e dopamina no cérebro, essa é a sua real causa.

Os neurotransmissores, serotonina e dopamina, são os responsáveis pelas sensações de prazer e bem estar, a ciência já provou que a depressão é um desequilíbrio químico provocado pela alteração dos neurotransmissores, substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas, especialmente da noradrenalina e da serotonina.

Isso é um fato científico, tanto as opiniões dos leigos como as suas indicações de “remédios caseiros” como: rezar, ser grato, benzer, frequentar uma religião ou parar de pensar, se jogar no trabalho ou mesmo propalar frasezinhas de filosofia de almanaque como: “depressão é excesso de passado, ansiedade é excesso de futuro. Viva o presente!” Só conseguem nos enfurecer.

Não entende do assunto? Vá estudar e pare de encher o saco!

O silêncio dos ignorantes já é uma bênção, agora, se quiser palpitar, ao menos adquira conhecimento real daquilo que no momento você ignora. Afinal, todos somos ignorantes em vários assuntos e isso não é vergonha alguma, vergonhoso é dar palpites sem o conhecimento real e necessário para tal.

Nossos sentimentos são superlativos, exagerados ao extremo, o que para os “normais” é rotineiro, para o depressivo é tortura chinesa, exemplificando:

Multidões, festas, alegria artificial (bebidas e outras drogas), reuniões familiares com quem não temos afinidade, tipo o Natal e o Ano Novo, churrascos em geral (na empresa...)

Claro que cada pessoa é única e o que me tortura pode não torturar a outro depressivo, pois apenas os sintomas são iguais. Além de que tudo isso dependerá de quem estará nesses encontros, se temos afinidades ou não.
Falação de manhã, então, dá vontade evaporar; à tarde já é um pouquinho mais suportável, dependendo do que nos é dito.

Quanto mais velhos ficamos, menos tempo temos para idiotices. Precisamos de um tempo diário para nós com nós mesmos, sem intromissão, sem interrupção. Isso é fundamental para conseguirmos o equilíbrio diário necessário para atravessar mais um dia.

Você pode pensar que quase ninguém tem tempo pra si, mas lhe respondo que não existe isso para um doente com depressão, pois ou a pessoa tem esse tempo, ou ela surta, a escolha é simples: quer viver numa boa com a gente? Nos dê o necessário para a manutenção da nossa sanidade mental ou colha as consequências.

A outra opção é desaparecer da nossa vida, o que já nos ajudará em muito, caso você seja só mais um problema diário para nós. Já somos “loucos” o suficiente sem a ajuda de quem diz nos amar, mas que de fato, só contribui para inflamar ainda mais a nossa doença mental.
Buscamos o equilíbrio diário e não é nada fácil, se você quebrar o pé, ninguém irá lhe sugerir uma boa caminhada, logo, se a química cerebral está em desequilíbrio, não nos sugira idiotices!

Ninguém com um braço quebrado é levado ao centro espírita, à igreja ou ao psicólogo, mas ao médico ortopedista, logo, não nos indique algo semelhante sugerindo que não temos nada e que apenas estamos dando birra porque somos mimados.
Todos nós nos esforçamos diariamente para manter a sanidade, para fugirmos das crises e mantermos o máximo de normalidade, justamente, porque odiamos sentir o que sentimos.

O pior de tudo isso são os julgamentos e as sugestões de tratamento (sem conhecimento), além das convivências diárias forçadas (ex.: no trabalho), onde somos obrigados a representar como histriões no palco da vida.

Esses são fatos sobre a nossa doença mental, se não gostou, nada podemos fazer. Não somos assim porque gostamos, mas porque temos uma doença.

A escolha de ficar ou partir é individual, logo, mesmo que amemos profundamente alguém, sabemos que não podemos obriga-la a aceitar o fato de que temos uma doença e que variamos “de acordo com uma Lua própria”. Não fazemos de propósito, não simulamos crises, apenas as vivemos e tentamos evita-las ao máximo. Infelizmente, nem sempre conseguimos.

Temos consciência do quão difícil é conviver conosco em muitos e muitos momentos. Sabemos que aqueles que nos amam sofrem muito, mas penso que só o fato desses se informarem da doença, já lhes ajudarão muito para compreender um momento de crise.

Entenda: sua pressão, seu nervosismo, indignação ou esforço para nos tornar pessoas “normais” é vão, inútil e insano. Muitas pessoas que se tornaram depressivas depois de adultos vivem rompimentos definitivos de relacionamentos porque a parte “normal” não aceita a nova condição do parceiro. Isso acontece com profissionais, casais, amigos e familiares.

Não temos depressão porque queremos, nada e nem ninguém conseguirá nos ajudar estuprando nosso emocional, nos ofendendo ou nos obrigando a fazer a vontade dela. Além de não haver a mudança desejada pela pessoa, ainda acionará o gatilho para crises agudas que não sobrará pedra sobre pedra.

Cláudio Nunes Horácio



quarta-feira, 16 de outubro de 2019

DEPRESSIVOS - OS CAMALEÕES DA EXISTÊNCIA

Viver com alterações de humores, em condições de depressão, seja ela mono ou bipolar, nos causam muitos problemas de relacionamentos.

E, não somente problemas conjugais, mas financeiros e profissionais também.

Quando oscilamos muito, há decisões contraditórias num período muito curto de tempo: ora vivemos uma tristeza profunda, ora vivemos uma euforia insana; ora sentimos e pensamos que tudo está errado, que tudo que existe não vale a pena e desistimos da vida; ora exultamos com qualquer coisa rotineira acreditando que mesmo o mais improvável dará certo.

Nesses períodos é que fazemos as maiores imbecilidades, pois ou nos demitimos, divorciamos ou abandonamos tudo e sumimos ou, assumimos dívidas que jamais conseguiremos pagar ou, fazemos promessas e assumimos compromissos impossíveis.

Os remédios nos equilibram de forma a nos tirar do céu e do inferno e nos transporta para o centro, para a realidade, nos permitindo uma estabilidade emocional que evita os extremos, porém nos tira o gosto da vida que fica insossa.

Passamos a sentir menos, infinitamente menos: menos excitados, menos exultantes, menos tristes, melancólicos e pessimistas. Porém, essa mudança de sentimentos também pode causar transtornos, caso a medicação esteja errada.

Remédios ou doses erradas podem nos deixar extremamente nervosos e violentos, impacientes, aflitos, extremistas, superexcitados ou completamente largados e desanimados.

Dependendo do momento amamos alguém profundamente ou o odiamos profundamente. E, o pior é que, no momento, o sentimento é real e verdadeiro, mudando de polo pouco tempo depois.
Depressão é uma doença mental, e “a pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse.” (filme “Coringa”).

Lidamos todos os dias com os “normais”, pessoas que desconhecem esse Universo que vivemos e que julgam que esse mundo não existe, que somos mimizentos, mimados e que inventamos estória toda hora.

Sofremos todo tipo de crítica e recebemos inúmeras sugestões:

“Isso é falta de Deus.”
“Você precisa procurar uma religião.”
“A vida é assim pra todo mundo.”
“Você precisa reagir.”
“Você é esquisito demais, tem que mudar.”
“Eu já tive depressão e superei, reagi.”
“Você tem tudo para ser feliz.”
“Tem gente muito pior que você no mundo.”
“Problema quem tem são os famintos da África.”
“Depressão é coisa de rico, pobre não pode ter depressão, senão morre de fome.”

E por aí vão às pérolas, com seus julgamentos e veredictos diários, por isso escondemos a nossa doença mental, camuflamos, ocultamos ao máximo, porém, qualquer um que tiver o interesse em observar, detectará a doença rapidamente, pois nossas atitudes nos denunciam às pessoas esclarecidas.

Claro que sempre tem um jumento bem sucedido que se julga o esperto porque conseguiu adquirir um monte de quinquilharias materiais que não poderá levar para o túmulo e, que, se especializou em palpitar na vida de quem julga inferior a ele por não possuir o que ele tem.

Esses são os especialistas de almanaque, relacionam sucesso material com inteligência, o que definitivamente não tem nada a ver com inteligência, mas como vivem sob o efeito Dunning-Kruger, esses ultracrepidários adoram julgar, difamar e palpitar na vida de quem lhes permite isso. O pior é que os “normais” realmente acreditam que esses são superiores, já que possuem mais que eles. Ridículo!

Diante do exposto, só posso dizer que vivo isso desde pequeno, há muitos e muitos anos sei disso, mesmo que nunca lhes tenha dito. Perdi empregos e mais empregos, namoradas, paixões, casamentos, dinheiro e saúde tentando viver de forma “normal.

A minha sorte é que disfarço bem, apesar de que ultimamente não tenho feito a menor questão de esconder nada de ninguém.

Parece que depois de 54 anos, aprendi a ligar a tecla “FODA-SE!”.

Sou assim e ponto final!

Cláudio Nunes Horácio



quarta-feira, 31 de julho de 2019

OS FILHOS E O TEMPO





O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir, das madrugadas em claro e dos dias sem repouso. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.

O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções tão persistentes, essas, aliás, já não serão tão presentes. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida e espremida de corpos pequenos e respirações rápidas.

Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia, ou mais.

Cancelará, pouco a pouco, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos. Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, grandioso, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável (Às vezes com um simples "beijinho").

Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais, e até me trocarão por meros colegas (E sim, isso naturalmente ocorrerá).

Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor, o medo... Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas, e os “era uma vez” não me pedirão mais. Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.

Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os “corre-corre”, os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.

Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e às vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas. Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.

Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe, não eu. E eu? Eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais, com essa mãe aqui, que não quer esquecer jamais.

Carla Nubia

sábado, 22 de junho de 2019

ESQUIZOFRENIA SOCIAL


"Vivemos numa época em que querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.
Querem que os heterossexuais tenham relações sem compromisso, mas que os gays se casem pela igreja.
Que as mulheres tenham corpos masculinizados, se coloquem como homens e assumam papéis masculinos.
Querem que os homens se tornem "frágeis" e delicados e se comportem como se fossem mulheres.
Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida tem o direito de decidir se será homem ou mulher para o resto da sua vida, mas um menor de dezoito anos não pode responder pelos seus crimes.
Não há vagas para os pacientes nos hospitais, mas incentiva-se que se financie quem quer fazer mudança de sexo.
Existe um acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não há nenhum apoio deste mesmo para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se tentarem fazê-lo, é um crime.
Ser a favor da família e da religião é uma ditadura, mas urinar sobre os crucifixos, perturbar igrejas é liberdade de expressão.
Se não é o fim dos tempos, deve ser o ensaio..."
Almir Favarin.

sábado, 30 de março de 2019

A DEMÊNCIA CONTEMPORÂNEA




Não aguento mais ler as mentiras que as mídias publicam para manipular os dementes e, pior, ver as opiniões dos analfabetos a respeito dos mesmos fakenews divulgados por eles.

A inversão de valores tornou-se insuportável; a fragilidade desses jovens é de dar pena; nada sabem, nada fazem além de propalar as asneiras que compraram desse jornalismo de esgoto e dos seus professores esquerdistas dementes.

É insana demais essa anima {a-nota abaixo} superlativa que vemos nos garotos e esse animus exacerbado observado nas garotas, isso porque são doutrinados por ideologias contrárias aos fatos e à natureza.

Não há maior perversidade que impor às pessoas a negação dos fatos e das percepções, que é justamente isso que se impõe a nós hoje: sabemos que nascemos homem ou mulher, que cientificamente alguém é homem quando seus cromossomos são XY e, mulher, quando são XX, mesmo assim somos obrigados, por força da lei, a negarmos aquilo que temos conhecimento científico e comprovamos com os nossos próprios olhos.

A simples abordagem de um assunto dessa natureza já nos mostra que estamos no hospício discutindo quem é Napoleão. Num mundo normal, nenhum assunto semelhante seria debatido, visto ser óbvio, além de comprovado cientificamente, mas nesse sanatório de bordel, após o comunismo estabelecer sua estratégia gramscista do marxismo cultural, a juventude contemporânea tornou-se demente, insana, analfabeta e totalmente incapaz de pensar e de analisar por si mesmas os fatos.

O deboche político é escancarado, obsceno, amoral, perverso e diabólico; todos os dias nos deparamos com absurdos maiores que aqueles do dia anterior.

São corruptos e bandidos que aparelharam a máquina pública em todas as esferas: parlamento, judiciário, ministérios e universidades. Nenhuma área escapa aos seus tentáculos, está tudo dominado por essa legião de fanáticos comunistas que conduzem um jogo desleal, sem regras e sem limites, onde os fins justificam os meios.

São amorais, ateus, ectípicos se contrapondo aos arquétipos por puro dogma político de uma ideologia comprovadamente genocida, perversa, corrupta, mentirosa, falsa, totalitarista que suprime a liberdade em prol de uma suposta igualdade social que não funciona e que nunca funcionou em lugar nenhum da Terra.

Ideologia, essa, que deturpou a história, mente e adultera os fatos para se estabelecer como verdade.  Que atribui suas ações podres aos que construíram a história com altruísmo e heroísmo, acusando-os daquilo que eles, os comunistas, são.

Entre as inúmeras vítimas da psicopatia comunista estão a Igreja Católica e os Estados Unidos da América, demonizados pela esquerda, mas quê, de fato, são os libertadores dos povos.
Não seríamos quem somos sem eles, justamente, por causa do cristianismo católico e protestante: antiescravismo, democracia, direito romano, moral judaico-cristã, igualdade, liberdade, fraternidade, economia de mercado, sociedade de mercado, comércio, indústria, família... nada disso teríamos sem eles.

Exatamente por isso os psicopatas gramscistas os atacam com essa fúria insana, alteram a história, adulteram os fatos e prostituem a informação, para manterem cativos essa geração que transformaram em dementes fragilizados, temerosos por viverem a liberdade que foi conquistada pelo sangue dos nossos heróis cristãos.

Com ações maquiavélicas, elaboradas nos intestinos do inferno, as estratégias dos “Cadernos do Cárcere” de Antonio Gramsci, foram postas em prática para destruir a sociedade que conhecíamos.

Por isso os jovens não imaginam como a vida era infinitamente mais bela e mais fácil num mundo onde as pessoas tinham palavra, honra, dignidade, patriotismo, fidelidade, fé e compromisso; um mundo sem tantas mentiras e dissimulações, sem a corrupção escancarada e sem esse louvor ao desonesto.  Um mundo com papéis bem definidos, na família, na Igreja, no trabalho e na sociedade. Onde o louvor ao que é belo, digno, honroso e altruísta era a norma e onde aquilo que é desprezível era abominado.

Havia ética, moral e bom senso e aqueles que desprezavam esses princípios pagavam caro por isso.
Era inadmissível qualquer desses fatos corriqueiros que vemos hoje: roubos, negociatas, corrupção, imoralidade, libertinagem, mentiras, desrespeito às instituições...
Todos conhecíamos bem a escala social de valores: Deus, Família e Estado. Trabalho, patriotismo, civismo; religião, fé e submissão aos seus líderes que eram cidadãos dignos do nosso respeito e admiração.

Não existia estelionatário da fé nas televisões ou nos templos religiosos, os políticos corruptos, os pervertidos, bandidos, assassinos, ladrões e traficantes permaneciam trancafiados sem que a população fizesse piquetes na porta do presídio.

Todos os que não se enquadravam nas normas socialmente aceitas eram marginalizados e separados para o bem geral, nenhum louvor recebiam e muito menos havia alguém vociferando “fulano livre” nas ruas.

Cláudio Nunes Horácio

{a} Anima e Animus, na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, são aspectos inconscientes de um indivíduo, opostos à persona, ou aspecto consciente da Personalidade. O inconsciente do homem encontra expressão como uma personalidade interior feminina: a Anima; No inconsciente da mulher, esse aspecto é expresso como uma personalidade interna masculina: o Animus.

quinta-feira, 7 de março de 2019

ENTRE A HISTÓRIA E A FICÇÃO



Uma mentira repetida 1000 vezes torna-se verdade, deste modo o marxismo cultural perverteu a história e se institucionalizou como verdade incontestável. Especialmente porque as mentiras históricas foram transmitidas de geração em geração nas escolas e universidades.
A revisão histórica demonstrou claramente como as fontes primárias desmascaram os embustes culturais plantados pela esquerda canalha, mau-caráter e mentirosa.
Lendas como a dos malvados portugueses que descobriram o Brasil, assassinaram os índios e exploraram o Brasil o transformando em colônia portuguesa são facilmente desmascaradas pelos documentos históricos.
Assassinatos de reputação como fizeram com a monarquia, com os nossos verdadeiros heróis e mártires os substituindo por trastes como o Zumbi dos Palmares, que na ficção é um ícone de salvação contra a escravidão; a lenda de Aleijadinho, que na verdade jamais existiu; a criação do mito de Santos Dumont como o pai da aviação, de Ghandi como santo e da Madre Teresa como santa, os tiram da realidade factível e os mitificam.
A história não nega a importância desses dois últimos, mas igualmente, não ignora seus erros, limitações e preconceitos.
Os fatos históricos os louvam por seus méritos e os criticam por seus erros.
Vemos alguns fatos que desmistificam a figura folclórica de Gandhi como o seu racismo exposto no livro “Gandhi: Behind the Mask of Divinity” (Gandhi: por trás da máscara de divindade).
Além da clara influência maléfica dele na economia indiana quando pregava o “faça você mesmo”, ensinando a autossuficiência, que foi o que conduziu a índia à miséria, ao contrário dos países prósperos onde as pessoas se especializam e produzem em grande quantidade para que os preços sejam baixos e de alta qualidade.
Os sul-coreanos na década de 40 tinham uma renda média próxima à dos indianos, porém fizeram o contrário do que Gandhi ensinou, hoje, estão entre os mais ricos da Ásia.
Já a Madre Teresa tem seus méritos no auxilio de milhares de pessoas, mas seus métodos são dogmáticos, pois não os poupava das dores por achar que a dor os aproximava de Deus.
Além disso, enviava muitos dos milhares de dólares que recebia de doações ao Vaticano ao invés de investir em tratamentos, remédios e alojamentos para os doentes.
O médico inglês Robin Fox foi o primeiro a denunciar seus métodos que negligenciava diagnósticos, não tinham analgésicos, misturava pacientes incuráveis com paciências curáveis, reutilizavam agulhas após as lavar na torneira etc.
De acordo com a sua ex-voluntária Mary Loudon, as irmãs se negavam a encaminhar os doentes para cirurgias, como ocorreu com um garoto de 15 anos que estava com um pequeno problema no rim. Ele precisava de antibióticos e uma pequena cirurgia, bastava pegar um taxi e levá-lo, mas as freiras não permitiam, alegando que se fizesse a ele, teriam que fazer a todos. Esse jovem acabou morrendo por uma simples questão de dogma, de crença religiosa na expiação pela dor.
Elas até poderiam fazer por todos, visto que dinheiro não faltava, elas recebiam doações milionárias como testificou Susan Shields, missionária que trabalhou nove anos nas casas de caridade de Roma, São Francisco e Nova York. Susan afirma que só na conta da Instituição de Nova York, havia 50 milhões de dólares.
O motivo para isso é que a Madre Teresa, assim como Gandhi acreditava e defendia a pobreza como objetivo de vida e dizia que a dor aproximava os doentes de Deus.
Na TV, ao ser perguntada como ela poderia deixar os moribundos sentir tanta dor e agonia, ela respondeu descrevendo um diálogo com uma mulher com câncer terminal que estava com uma dor insuportável:
“- Você está sofrendo como Cristo na cruz. Então jesus deve estar te beijando.”
A paciente lhe respondeu:
“ - Então, por favor, peça para Jesus parar de me beijar.”
Fatos como esses não tiram os méritos de Gandhi e da Madre Teresa, apenas os trazem a sua natureza humana, os desmistificando como pessoas inerrantes e santas.
A seleção de artistas desprezíveis e ectípicos (ou seja, que não servem de modelo de vida, moral e ética) trouxe para o panteão de ícones os que cantam que os  seus heróis morreram de overdose, enquanto vivem ou viveram uma vida desregrada e insana.
Exaltaram pessoas que na vida real não merecem louvor, mas que depois de mortos foram canonizados por atributos que jamais possuíram. Enquanto os verdadeiros heróis e mártires caíram no esquecimento histórico propositalmente.
O mesmo ocorre com a mídia que é podre, mentirosa, manipuladora e tendenciosa; além, é claro, de continuar a criar mitos sobre pessoas que nada fizeram por merecer como as Marieles da vida.
Cláudio