domingo, 17 de dezembro de 2017

A MORTE

“Mais vale ir a uma casa em luto do que ir a uma casa em festa, porquanto este é o fim de todo ser humano; e desde modo, os vivos terão uma grande oportunidade para refletir.” (Eclesiastes 7.2 KJA).

Morrer significa separar o corpo do espírito, a pessoa deixa de ser uma alma vivente e o corpo volta ao pó e o espírito volta a Deus que o deu.

“Sim, com certeza, lembra-te de Deus, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço; o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu.” (Eclesiastes 12.6-7 KJA).

Não há morte no sentido de inexistência do ser em nenhuma confissão religiosa cristã, apenas uma mudança de dimensão, um ultrapassar das fronteiras que nos limitam à geografia terrestre, ao espaço e ao tempo que estivermos vivendo como alma.

Para aqueles que têm fé a vida não tem fim, quando há a destruição do veículo usado pelo espírito aqui deste lado da vida, sabemos que de fato foi o espírito que ficou livre do corpo, sem as limitações que o prendiam na Terra. É como um mergulhador que se livra do escafandro e sai nadando livremente.

O choque violento que a morte causa, especialmente a morte de pessoas novas que morreram em acidentes terríveis é que não entendemos o significado real da morte, ou que apenas acreditamos no que ela seja de maneira vã e torpe, da boca para fora.

Quem tem fé de fato confessa aquilo que Jesus nos ensinou:

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.25-26 ARA).

Não é possível que alguém que creia nisso de todo o seu coração se desespere diante da realidade da morte.

A questão toda é que ninguém busca a Deus, não sabem nada, não se interessam e estão totalmente perdidos. Acreditam que a vida é isso que veem e apalpam aqui na Terra. Quando percebem que isso é passageiro e que a vida é frágil, desesperam-se.

A maioria não tem fé, possuem no máximo crendices; o que não os protege das dores nem da vida e nem da morte. O deus da maioria são as riquezas e os prazeres terrestres, quando alguém próximo perde isso, o pavor toma conta dos corações vazios.

A futilidade foi entronizada nos tronos dos corações humanos; tudo é vaidade, fútil e inútil; praticamente ninguém quer saber sobre o além-túmulo, sobre os fatos divinos, as suas obras e sobre os ensinamentos do Salvador.

Para que não pensem na morte que os apavora, mergulham tão profundamente no materialismo, no egocentrismo, nas mais diversas tolices mundanas que conseguem viver hipnotizados, como se a morte não existisse.

Mas o fato é que a morte é real: morrem fetos, bebês recém nascidos, jovens, adultos e idosos; ela não tem preconceitos de idade, ela simplesmente nos leva quando acabar o nosso tempo aqui.

A única maneira de a enfrentarmos é adquirindo consciência sobre ela, sobre o seu significado, suas realidades, consequências e obras póstumas.

Foi Deus quem nos deu a vida, é Ele quem as tira de nós. Somente nEle esse problema terá solução. Busque-O!

Cláudio