“Mais vale ir a uma casa
em luto do que ir a uma casa em festa, porquanto este é o fim de todo ser
humano; e desde modo, os vivos terão uma grande oportunidade para refletir.”
(Eclesiastes 7.2 KJA).
Morrer significa separar o
corpo do espírito, a pessoa deixa de ser uma alma vivente e o corpo volta ao pó
e o espírito volta a Deus que o deu.
“Sim, com certeza,
lembra-te de Deus, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de
ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao
poço; o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o
concedeu.” (Eclesiastes 12.6-7 KJA).
Não há morte no sentido de
inexistência do ser em nenhuma confissão religiosa cristã, apenas uma mudança
de dimensão, um ultrapassar das fronteiras que nos limitam à geografia
terrestre, ao espaço e ao tempo que estivermos vivendo como alma.
Para aqueles que têm fé a vida não tem fim, quando há a
destruição do veículo usado pelo espírito aqui deste lado da vida, sabemos que de
fato foi o espírito que ficou livre do corpo, sem as limitações que o prendiam
na Terra. É como um mergulhador que se livra do escafandro e sai nadando
livremente.
O choque violento que a morte causa, especialmente a morte
de pessoas novas que morreram em acidentes terríveis é que não entendemos o
significado real da morte, ou que apenas acreditamos no que ela seja de maneira
vã e torpe, da boca para fora.
Quem tem fé de fato confessa aquilo que Jesus nos ensinou:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê
em mim, ainda que morra, viverá;
e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.
Crês isto?” (João 11.25-26 ARA).
Não é possível que alguém que creia nisso de todo o seu coração
se desespere diante da realidade da morte.
A questão toda é que ninguém busca a Deus, não sabem nada,
não se interessam e estão totalmente perdidos. Acreditam que a vida é isso que
veem e apalpam aqui na Terra. Quando percebem que isso é passageiro e que a
vida é frágil, desesperam-se.
A maioria não tem fé, possuem no máximo crendices; o que não
os protege das dores nem da vida e nem da morte. O deus da maioria são as
riquezas e os prazeres terrestres, quando alguém próximo perde isso, o pavor
toma conta dos corações vazios.
A futilidade foi entronizada nos tronos dos corações humanos;
tudo é vaidade, fútil e inútil; praticamente ninguém quer saber sobre o além-túmulo,
sobre os fatos divinos, as suas obras e sobre os ensinamentos do Salvador.
Para que não pensem na morte que os apavora, mergulham tão
profundamente no materialismo, no egocentrismo, nas mais diversas tolices mundanas
que conseguem viver hipnotizados, como se a morte não existisse.
Mas o fato é que a morte é real: morrem fetos, bebês recém nascidos,
jovens, adultos e idosos; ela não tem preconceitos de idade, ela simplesmente
nos leva quando acabar o nosso tempo aqui.
A única maneira de a enfrentarmos é adquirindo consciência sobre
ela, sobre o seu significado, suas realidades, consequências e obras póstumas.
Foi Deus quem nos deu a vida, é Ele quem as tira de nós.
Somente nEle esse problema terá solução. Busque-O!
Cláudio