terça-feira, 12 de novembro de 2019

O BRASIL DA ESQUIZOFRENIA SOCIAL E DA PSICOPATIA IDEOLÓGICA


A total perda de significados das palavras nos levou aos conflitos verbais que mais se assemelham às discussões de manicômio sobre quem é o verdadeiro Napoleão.

Substantivo como “democracia” e adjetivo como “fascista” transformaram-se em sons alienígenas com significados diversos dependendo da boca que são proferidos.

A “novilíngua” de 2019 chegou até mesmo aos dicionários, como vemos com o substantivo “casamento” que desde que o português surgiu, sempre significou “a união civil entre um homem e uma mulher”, porém, na nova linguagem significa “a união civil entre duas pessoas”. Isso, com o objetivo claro de promover a agenda do homossexualismo financiada pelos globalistas.

Infanticídio são promovidos pelo mesmo grupo através de investimentos milionários a favor do aborto, além de aprovarem um tal de “aborto pós-parto” que nada mais é que assassinato autorizado de bebês.

Uma das adulterações mais perversas, encontramos sobre o nome de “direitos humanos” que, de direito, nada têm, mas tão somente de militância política ideológica para se manter o caos.

O abuso é tamanho, que a síndrome de Estocolmo é café pequeno, perto dos traumas causados pelas molestações diuturnas da classe política e judiciária desse país, imerso nas densas trevas do limbo inferior.

Já não há justiça, nem vislumbramos uma luz no fim do túnel, mas tão somente perversidades, abominações, verborragias e logorreias propaladas por todos os tipos de autoridades eleitas ou nomeadas.

A embromação e o embuste nos molestam a cada notícia, mesmo porque não sabemos se o que lemos é um fato, um factoide ou uma mentira descarada.

A internet vincula tudo quanto são tipos de notícias, sejam falsas, sejam verdadeiras, tudo junto e misturado de modo a desacreditarmos de muitos fatos e crermos em muitas estórias.

Nossos materiais didáticos foram corrompidos para nos contar a história segundo o ponto de vista de ideólogos de esquerda, por isso nos ocultaram fatos e introduziram narrativas falsas para que os vilões se tornassem heróis e, os heróis, vilões.

Praticamente ninguém tem a percepção da realidade, perdemos a lucidez, a capacidade e o discernimento, além da dislexia crônica dos nossos jovens semianalfabetos com diplomas universitários diversos.

Fico me perguntando o que será desse país quando essa juventude tiver que tomar conta de tudo. E, creio do fundo do meu coração, que a quantidade de suicídios será monstruosa; quando já não tiverem mais os pais para sustentá-los e mimá-los.

E, para inflamar ainda mais a demência juvenil, tecnologias maravilhosas como os smartphones são tão mal usados que condicionaram os jovens a serem imediatistas e a não tolerarem as frustrações da vida, coisa que todos tivemos, temos e teremos.

O imediatismo juvenil será recompensado com muita espera e, penso, que por não suportarem as frustrações porque não foram treinados, muitos se matarão ou enlouquecerão.

Quando falamos que a depressão é o mal do século, logo penso na rotina que, igualmente, pervertemos com a nossa estupidez contemporânea. Vivemos correndo atrás do vento para adquirirmos as quinquilharias valorizadas pela sociedade de consumo e nos esquecemos dos cuidados necessários para uma vida saudável, como o Sol, a natureza, o silêncio, a paz, a tranquilidade, a harmonia, a esperança, a fé, o amor, o aconchego, a empatia, a caridade, o esporte, o sono, a diversão, a vocação, a prática dos nossos talentos e dons...

Ao deixarmos de praticar essas coisas estaremos infinitamente mais predispostos a crises depressivas, crises de ansiedade ou existências.

Por outro lado o contexto político do Brasil não nos ajuda em nada, já que ficamos polarizados devido às duas ideologias, mais pela ignorância coletiva que imagina o que seja cada ideologia quê propriamente o ensino ideológico de fato.

Como citei acima, há um analfabetismo funcional que impede a maioria de ter o exato conhecimento intelectual daquilo que diz acreditar e pelo qual luta, grita e se esfola. De fato essa novilíngua brasileira causou a paraplegia absoluta na língua portuguesa a reduzindo a nada além de letra morta sem sentido. Cada grupo usa as palavras com o sentido que bem entende e, dessa forma garantem o desentendimento eterno.

Cláudio Nunes Horácio

12/11/2019

OBS: Novilíngua é um idioma fictício criado pelo governo hiperautoritário na obra literária 1984, de George Orwell. A novilíngua era desenvolvida não pela criação de novas palavras, mas pela "condensação" e "remoção" delas ou de alguns de seus sentidos, com o objetivo de restringir o escopo do pensamento.









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