segunda-feira, 23 de novembro de 2020

EMBUSTES

É impressionante a quantidade de mentiras que nos ensinaram desde crianças, aprendemos que a indústria farmacêutica quer o nosso bem, quando na verdade ela quer tão somente o nosso dinheiro; aprendemos que os médicos eram sábios doutores e que sabiam o que estavam fazendo e fariam de tudo para o nosso bem, quando na verdade a incompetência e a má vontade deles os denunciam como mercenários, sendo grande parte formada por psicopatas; aprendemos que a mídia nos informa, quando o fato é que nos manipula sem dó nem piedade; aprendemos que as igrejas nos apontava o caminho para a salvação, quando na verdade, assim como a mídia, nos manipulam com objetivos torpes como nos roubar.

Somos levados como ovelhas ao matadouro, manipulados pela mídia, pelos políticos, pela indústria farmacêutica, pelos médicos, pelos clérigos...

Enquanto permanecemos na frente dos televisores nossas mentes foram moldadas às mentiras que nos transmitiam; após o advento da internet, graças a Deus, muitos de nós se libertaram das mentiras e enxergamos a verdade.

É terrível descobrirmos que fomos enganados, manipulados e servimos de fantoche aos poderosos, mais terrível ainda é vermos a quantidade imensa de pessoas que ainda hoje são os paspalhos dessa gente sem escrúpulos. Milhares de pessoas ainda vivendo como zumbis, negando a realidade e vivendo aquilo que a televisão enfiou em suas cabeças ocas.

Des-iludir é preciso, mesmo sabendo que o mundo é terrivelmente ruim, que existem pessoas que realmente desejam o nosso mal, precisamos adquirir consciência disso e aprender a viver com essa realidade.

A ignorância até pode nos deixar mais confortáveis, mas o conhecimento é o único meio de libertação que existe.

Quando o apóstolo João disse que “o mundo jaz no maligno”, ele não estava brincando, mas nos alertando sobre um fato notório a todo aquele que não é mais manipulável.

Infelizmente vivemos numa sociedade perversa, dirigida por psicopatas nos mais altos cargos de poder, com ilimitados recursos capaz de transformar as nossas vidas naquilo que desejam. Pior ainda, acima desses, têm aqueles que financiam o caos, os mantém lá e determinam suas agendas sanguinárias.

Desde que o mundo surgiu sempre teve um imbecil ou um grupo deles tentando dominá-lo e unifica-lo para governar sozinho com poderes ilimitados, nunca ninguém conseguiu essa façanha, visto que não calcularam que esse mundo tem um único soberano que é Deus. E é graças a Ele que ninguém até hoje se tornou o imperador da Terra.

Duvido muito que alguém conseguirá essa façanha, por outro lado, creio que continuarão a tentar e tentar ad infinitum.

A nós cabe a busca pela justiça e pela equidade que somente poderemos encontrar no Reino de Deus e, assim, clamamos: Maranata! (Vem Senhor Jesus) e oramos, “venha o Teu Reino” ou “venha a nós o Vosso Reino” em todas as igrejas cristãs da Terra e em nossos quartos, em particular.

Cláudio

A CAMINHO DO LAR

 

Envelhecer é assustador, pois se por um lado as experiências nos servem de base para enxergarmos as pessoas e os fatos sem miopias emocionais, ou seja, vemos as coisas como elas realmente são, por outro, a fragilidade do corpo nos limita demais.

É irritante não conseguirmos nos mover de forma rápida como antes e percebermos que a destreza e a habilidade antes adquiridas se foram e, que, há um novo tempo para tudo. Dirigimos de maneira mais lenta, digitamos devagar, nos movemos quase parando.

No meu caso as técnicas das artes marciais estão todas aqui, na minha cabeça e no meu inconsciente, os treinamentos criaram as conexões necessárias para executar os movimentos de maneira automática e rápida, mas agora o corpo perdeu a capacidade de resposta, não tendo mais como executar os movimentos. É como um carro de corrida velho que só tem história.

Os pensamentos desaceleraram, agora é preciso tempo para pensar, pois se tivermos pressa o Nescau irá parar na geladeira e o leite dentro do armário.

A visão, agora, é embaçada, nada de imagem em 4k ou HD, nos alegramos quando vemos em modo analógico sem chuviscos, a audição silencia muito do que está se passando à nossa volta, o que irrita aqueles que falam conosco, pois nos chamam bem mais de uma vez.

Me parece que há um afastamento das coisas desse mundo, um desligamento, é como se estivéssemos aqui, mas não fizéssemos parte daqui. Como se houvesse uma enorme tela ao nosso redor e nós apenas estivéssemos assistindo os acontecimentos, porém, sem participarmos.

Talvez esse seja o método escolhido por Deus para nos preparar para a volta ao Lar Celestial, ir nos desligando lentamente da Terra para nos preparar para a passagem, afinal, perderemos tudo: coisas, bens, pessoas, amores, história, logo, deve haver um método consolador para que não enlouqueçamos ao voltar para o seio do Pai.

O ceifeiro passa a nos rondar, o que percebemos ao ver as pessoas da nossa geração adoecendo e morrendo, são colegas de escola, de juventude, amigos próximos e parentes partindo e nos fazendo pensar: “quem será o próximo?”

O antídoto para isso, para não entrarmos em desespero pelo pavor da morte, que todos temos, mas que negamos enchendo a vida de tarefas, encontra-se na fé. É ela que irá nos consolar, acalmar e nos dar a esperança necessária para vivermos tranquilos, aguardando o êxtase final, o gozo que nos libertará desse corpo mortal, escafandro do espírito imortal que está confinado e limitado pela matéria.

E ao pensar na libertação que teremos, passamos a desejar o desfecho que nos levará de volta ao Lar, onde finalmente poderemos entender aquilo que aqui não entendemos e desfrutar da glória de Deus, pois “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano aquilo que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Co 2.9).

As diversas linhas teológicas nos invade e ao as analisarmos podemos escolher uma para crer: vida eterna, reencarnação, voltarmos a sermos um com a divindade como vemos no hinduísmo, dormirmos até o dia do juízo final (psicopaniquia) ou alguma outra teoria que tenha o poder de nos consolar e dar esperança.

Enquanto o momento da libertação do espírito não chega, vamos vivendo normalmente, aprendendo a lidar com as nossas limitações físicas, tentando não nos tornamos excessivamente amargos e irritadiços.

Cláudio Nunes Horácio