terça-feira, 30 de junho de 2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS BÍBLICAS


1) Se Deus é bom por que ele não matou o diabo?

Primeiro Deus criou o mundo espiritual e colocou cada uma das suas criaturas à prova. Os anjos ao serem criados ganharam vida e o livre arbítrio pelo qual puderam escolher entre obedecer a Deus ou viverem independentes Dele.

O mesmo ocorreu na criação do mundo material, portanto, todas as vezes que Deus criou seres morais, os submeteu a uma prova de obediência, até com Jesus foi assim, na tentação no deserto.

Sendo assim, Deus optou por criar-nos livres e Ele não interfere no livre arbítrio, isso é uma das coisas que Deus não pode fazer. Deus não pode tudo, Ele não pode pecar, não pode salvar a humanidade sem a cruz de Cristo, não pode contradizer-se, não pode agir em desarmonia com a Sua natureza.

Por isso, ao ter optado por criar seres com livre arbítrio Ele abriu a possibilidade da existência futura do mal, o que realmente aconteceu. Lucifer tornou-se em Satanás, em opositor,  em adversário dos Homens, e o fez por orgulho e por ser absolutamente livre para escolher.

Deus, portanto, não pode aniquilar o mal, apenas limitá-lo e é o que Ele fará, e não pode aniquilar porque criou seres eternos, alguns escolhidos terão a vida eterna e os demais a morte eterna.

2) Onde estava Deus quando eu fui estuprada?

Deus estava sendo estuprado com você, pois Ele habita com seus filhos, você é seu templo.

Como disse no item anterior, Ele não pode interferir no livre arbítrio, mas pode habitar o ferido, fortalecer o fraco e consolar o desesperado.

Assim, "quando fizestes o bem ou o mal a um desses pequeninos que creem em mim, a mim o fizeste".

Cláudio



terça-feira, 16 de junho de 2015

ONDE ESTÁ A JUSTIÇA DE DEUS?



Hoje, ao acordar, me deparei com a seguinte pergunta em meu Whatsapp:

Qual a explicação bíblica para o fato de algumas pessoas passarem por essa vida com saúde e outras doentes, com defeitos físicos e depois se igualarem na morte?
Onde está a justiça de Deus nessa situação?

RESPOSTA:

A pergunta é:

Onde está a justiça de Deus quando Ele concede a Sua graça e a Sua misericórdia a muitas pessoas que nascem normais num mundo caído e imerso no pecado? Sim! Pois o lógico e o merecido seria que TODOS nascessem deficientes e doentes, já que o pecado causa a morte e a destruição e que somos todos pecadores.

Portanto, Deus nos elegeu como o objeto do Seu Amor, por isso Ele concede o nascimento a todos nós.

Agora, imagine só qual seria a solução para o nascimento das pessoas num mundo onde tudo é diverso e desigual: geografia, genética, biologia, economia...

Como Deus concederia vida igual a todas as pessoas num mundo onde a desigualdade é um fato permanente?

Como Ele poderia dar vida saudável a todas as pessoas pelo planeta, se Ele nos criou em igualdade de condições e NÓS fomos nos desigualando, oprimindo os mais fracos, vivendo a independência de Deus que o nosso livre arbítrio nos proporciona?

A partir do start inicial fomos escolhendo, e escolhemos oprimir os mais fracos, roubar-lhes os bens, escravizar seus filhos, tomar suas mulheres...

Inventamos máquinas de opressão, guerras, divindades diversas, religiões diversas, sexos variados, inclusive com animais; vivemos como se nunca fôssemos adoecer ou morrer. Nossa vida não é a recomendável e muito menos saudável, industrializamos a vida animal, enlatamos e colocamos conservantes e, antes, injetamos hormônios e anabolizantes. Tudo isso e muito mais e ainda nos perguntamos, POR QUÊ???

Oras, ou Deus cessaria o processo do nascimento humano, ou Ele permitiria que cada um nascesse nessa diversidade que nós mesmos plantamos para viver. Uma família é pobre e tem doenças hereditárias ou predisposição para qualquer tipo de deficiência genética ou de qualquer outra natureza, por isso Deus não deveria deixar que tivessem filhos? Mas não, Deus permite que todos nós, em quaisquer condições econômicas, geográficas e biológicas tenhamos nossos filhos, por isso há gente doente, deficiente e pobre ; saudável e rico.

E em Sua infinita bondade e misericórdia, Deus faz o inimaginável: Dá a cada um individualmente os recursos necessários para que cada um suporte a sua dor e a sua cruz. Porque como Ele disse para Paulo, o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Isso equivale a dizer que Ele apoia, auxilia e ajuda em maior intensidade aqueles aos quais nós desigualamos através dos nossos pecados.

Ele suporta o fraco, consola o oprimido, fortalece o cansado, dá pão ao miserável... e o principal: concede a vida a todos independente de merecimento.

A justiça de Deus está em Seu Amor, porque Ele é Amor

Cláudio Nunes Horácio

OBS: Esses são os fatos BÍBLICOS onde NÃO há reencarnações ou carmas, ou seja, essa é a RESPOSTA BÍBLICA para a questão. Qualquer texto bíblico que supostamente ensine a reencarnação e/ou carmas são tão somente falta de conhecimento hermenêutico e total desconhecimento dos idiomas originais. Agora, acreditar no ENSINO BÍBLICO ou não, É UMA ESCOLHA DE CADA UM.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? Mário Sérgio Cortella

PUSILANIMIDADE

É uma característica de personalidade daqueles que têm “pulso fraco”, ou seja, vontade fraca.

Para o pusilânime a recompensa decorrida de um determinado esforço não paga o estresse que será vivido para consegui-la, por exemplo:

Todos somos movidos por recompensas e punições e o que é recompensa para alguns, não o é para outros, e o que é punição para uns, não o é para outros.

Assim, para quem gosta de jiló, ganhar uma caixa cheinha desse fruto é algo sensacional, recompensador, porém, para quem detesta jiló, isso não será nada recompensador, pelo contrário, comer jiló será uma punição, um tormento, um inferno, algo desprezível.

Isso acontece em todas as áreas, para quem adora sexo, sexo é uma recompensa, um reforço positivo, mas para quem detesta sexo, isso será uma punição, um reforço negativo, um problema a mais para ser resolvido no dia a dia. Assim, uma bela transa heterossexual só é desejável e prazerosa para os heterossexuais, já para os homossexuais é desprezível e nada agradável e vice-versa. Se obrigarmos uma mulher heterossexual a transar com outra mulher, isso não lhe será prazer, mas tormento.

O mesmo ocorre com a bebida, pois aqueles que gostam de beber sentem-se recompensados quando têm oportunidade de beber, já para os que não ingerem álcool, ganhar uma caixa de cerveja não será recompensador, mas desprezível.

Aqueles que gostam de churrasco e convívio social sentem-se recompensados com esses encontros, mas para os misantropos, aqueles que detestam convívios sociais, reuniões familiares e bebidas, isso é um tormento infernal indescritível que causa dores emocionais infernais.

Uma personalidade misantropa e pusilânime jamais conviverá com festinhas e ou reuniões sociais, pois correrá um sério risco de adoecer e entrar em profunda depressão ou pânico.

Observe que quando estamos famintos, um enorme prato de comida suculenta é desejável e aceito, mas experimente saciar-se, comer até um pouco mais que o necessário e depois contemplar um suculento prato de comida e observe qual é a sua reação. Todo ser humano empanturrado de comida desprezará um delicioso prato de comida, pois haverá saciedade e por isso não teremos o desejo de comer.
O mesmo ocorre com um copo de água, quando estamos com sede desejamos a água, quando saciados, a desprezamos.

Certo, mas o que tudo isso tem a ver com a personalidade pusilânime?

Para a personalidade pusilânime o prazer que será obtido de determinado esforço, deve ser muito maior que a dor causada para conseguir tal prazer. O estresse físico e emocional do pusilânime é de tal nível de dor, que normalmente eles desistem antes de começar.

Desistem porque temem a dor emocional ou física que sentirão, por isso preferem abrir mão do que desejam ou do que amam, para não terem que passar pelo tormento infernal que sentirão ao perseverarem para adquirir aquilo que querem.

Qualquer que seja o objeto dos seus desejos terá que realmente valer muito mais que a dor que sentem ao sofrem o estresse de conseguirem esse objeto, seja um amor, um filho, o sexo, a saúde, a paz, a harmonia, um carro, uma casa, ou seja o que for.

Assim, o único modo onde à personalidade pusilânime luta e se esforça até a exaustão, é quando há um desejo infinitamente maior que o desgaste emocional, físico, intelectual e financeiro que ele sofrerá, tipo:
O pusilânime ama tanto alguém, mas ama tanto, que a morte desse alguém é a pior dor e o pior estresse que ele pode viver, sendo assim, ele fará qualquer coisa, enfrentará qualquer situação para que essa pessoa não morra. Lutará até a exaustão, mas jamais desistirá de salvá-la enquanto acreditar que há um jeito de salvá-la.

E só haverá a sua desistência numa situação dessas, caso ele se convença de que não há mais jeito, de que todo o seu esforço não resultará num resultado final satisfatório ou positivo. Quando ele percebe que nada do que ele fez, faz e fizer resultará no objetivo que ele deseja, aí haverá a desistência definitiva, irrestrita e absoluta e de forma instantânea e rápida. Essa rendição é a maneira da personalidade pusilânime reconhecer que as suas forças são menores que o obstáculo a ser ultrapassado. É a criança reconhecendo ser mais fraca que o gigante adulto e, portanto, desistindo de lutar e entregando os pontos, jogando a toalha.

O pusilânime não sente as dores diárias como alguém tido por “normal”, ele têm que juntar suas forças interiores e armazená-las por muito mais tempo para poder lidar com as coisas corriqueiras da vida, assim, algo muito simples para outros, lhe causa uma exaustão que lhe suga as energias e o leva para a cama afim de recompor-se para mais um round no combate da vida.

O que para a maioria são reforços e tem poder recompensador, como por exemplo o dinheiro, para o pusilânime não tem tal poder, por exemplo: para a personalidade pusilânime há coisas que nem todo o dinheiro do mundo pagam, pois conforme o nível de estresse que ele for sentir não haverá dinheiro suficiente no mundo para recompensá-lo. Aliás, há casos em que ele daria todo dinheiro, ouro e tesouros do mundo e ficaria a mingua só para não ter que passar por aquele estresse.

Enfim, a personalidade de ânimo fraco, de pulso fraco, a pessoa pusilânime é um ser singular e ímpar e sente os prazeres e as dores da vida de modo único e pessoal, por isso muitas vezes pode parecer ser estranho e frio, quando na verdade essa pessoa está apenas tentando evitar um sofrimento que para ele lhe é insuportável.

Cláudio



quinta-feira, 11 de junho de 2015

A REVANCHE PAGÃ

A respeito dessa foto do movimento LGBT, que segundo alguns, foram tiradas na “Parada Gay”, tenho algumas coisas a dizer:

1°) A alusão a Jesus Cristo está equivocada, pois não é o Cristo que têm preconceitos, mas os cristãos, haja vista inúmeros fatos históricos como lemos na passagem “quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra”, além é claro, daquelas inúmeras “pecadoras” que ele tratou com dignidade nunca vista antes e nem depois na história da humanidade.

2°) Jesus Cristo não se ofende nem com essas fotos e nem com as relações homoafetivas e nem com absolutamente NADA que possamos fazer, visto que Ele não veio “chamar os justos, mas pecadores ao arrependimento, pois os sãos não precisam de médico e sim, os doentes”.

3°) Ninguém no mundo é menos ou mais pecador que esses que estão nas fotos, visto que no mundo, segundo o Novo Testamento “não há um justo sequer”, portanto, aquele que não peca visivelmente, peca invisivelmente, internamente, na mente e no coração que é onde ninguém vê, exceto o próprio Deus.

4°) Deus nos deu o livre arbítrio para fazer o que quisermos, inclusive ofendê-lo, humilhá-lo e crucifica-lo, portanto, somos absolutamente livres para nos expressarmos e fazermos tudo o que quisermos, devendo apenas colhermos os frutos das nossas escolhas, sejam boas ou sejam más.

5°) Se o objetivo dessas fotografias foi atingir os cristãos, os religiosos, com certeza esse objetivo foi alcançado, visto que os religiosos entendem muito bem as suas religiões, mas praticamente nada daquilo que Jesus Cristo ensinou. Seus objetivos é serem ótimos cristãos praticando seus rituais e dogmas, mas jamais fazer aquilo que o Cristo fez: perdoar, aceitar, incluir, sacrificar-se, ser arquétipo, amar, relevar, defender o direito e a justiça, praticar a paz...

Enfim, poderia enumerar vários tópicos mostrando a insignificância desse tipo de atitude e comportamento em relação à imensidão e dignidade do Cristo, e a realidade de que Ele não precisa de defesa, pois Sua história e Sua postura diante das misérias humanas são Seus escudos impenetráveis, mas quis deixar claro que as agressões visuais dessas fotos foram tão somente para aqueles que dizem que O seguem sem, contudo, praticarem os Seus exemplos históricos.

Cláudio

terça-feira, 9 de junho de 2015

Ótimo filme sobre a reencarnação

RELIGIÃO OU ESPIRITUALIDADE?

Religiões são construções humanas a respeito do divino, do infinito; daquilo que nos é inconcebível por sermos insignificantes diante da grandeza dos mistérios.
Sendo que a vida como é, é absurda devido a total ausência da intervenção divina, a existência de um Deus nos é inexplicável diante dos fatos históricos.
Como disse Epicurus – 341-270 a.C.:
“Deus quer evitar o mal, mas não pode fazê-lo? Então não é onipotente.
É capaz de evitar, mas não quer? Então é malvado.
Deus pode e quer evitar o mal? Então por que permite a maldade?
Deus não pode e nem quer evitar o mal? Então por que chamá-lo Deus?”

Os enigmas da vida nos tem acompanhado desde sempre. Nossos “porquês” (“Por que nascemos? – Por que morremos? - Por que Deus permite o mal?...) receberam respostas de todos os tipos e naturezas ao longo da história da humanidade, por isso surgiram às diversas religiões, cada uma delas tentando responder aos mistérios da vida e da morte.

A questão é que uma mente limitada não pode definir o infinito e jamais entenderá uma fagulha que seja a respeito de um Deus. Tudo o que podemos fazer são construções mentais, filosóficas e morais a respeito de como acreditamos que deveria ser um Deus.

Portanto, as religiões não podem definir o que seja Deus, ou quem seja Deus, mas como imaginamos que ele deveria ser. Cada um de nós escolhe um deus conforme a sua concepção moral, conforme aquilo que entendemos ser o bem, o correto, o digno, o desejável e conforme o pavor da morte que nos cerca.

Há inúmeros cardápios religiosos, todos recheados de opções doutrinárias com o objetivo de anestesiar o pânico da morte e do desconhecido. Nesse menu de opções encontramos todo tipo de ópio doutrinário, toda morfina emocional que necessitamos para viver de modo pacificado nesta vida insegura e sem garantias reais de saúde, paz e longevidade.

Por tudo isso, sou absolutamente descrente em relação a qualquer serviço religioso a favor do bem, para mim um mundo sem religiões seria infinitamente melhor para a humanidade, pois a religião é o que divide as pessoas; fragmenta a humanidade; torce a verdade em benefício próprio; cria fanáticos; produz  guerras santas; estupra o direito e o livre arbítrio; gera gente ignorante em escala industrial; inflaciona o preconceito; transforma gente de bem em completos idiotas arrogantes; amordaça a inteligência e o bom senso transformando pessoas em anencéfalos; reprime e classifica fisiologias e biologia (sexo) de forma moral e torpe; assassina a razão a favor de dogmas espúrios; castra, limita, esquarteja o Homem, o limitando ao máximo e o deixando funcionando à míngua.

Por outro lado sou totalmente a favor da espiritualidade individual, visto que somos seres espirituais vivendo uma experiência carnal. E, se vivermos de modo espiritualizado, jamais fecharemos as portas da verdade, visto que a buscamos de coração e que errando ou acertando a doutrina, estaremos praticando o que é justo, o que é bom e desejável. Ou seja: o que importa é o que fazemos e não o que cremos. Pois se morrermos e descobrirmos que há um céu e um inferno, ou que não há um céu e nem um inferno, mas uma espiritualidade com cidades e umbrais; o que isso importará se tivermos praticado o bem?

Ou se ao contrário, tudo o que tivermos aprendido estiver errado, se o Cristo for apenas um mito e o correto for o budismo, ou o islamismo, ou o javinismo, ou o taoísmo, ou qualquer outro “ismo” que exista, apenas seremos informados de que a nossa crença estava equivocada, mas saberemos que praticamos o bem e, que isso, sempre contará ao nosso favor, seja lá o ensinamento religioso ou doutrinário que tivermos sidos condicionados a crer desde a infância.

Assim, como disse a madre Tereza de Calcutá, “as mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam”. Porque rezar, orar ou fazer preces são coisas próprias das religiões, já a prática do bem faz parte da espiritualidade universal.

NAMASTÊ!

Cláudio Nunes Horácio

PS: SUGESTÃO DE FILME: NÃO SEM A MINHA FILHA - neste filme vemos como as religiões fecham as possibilidades, cada uma limita o conhecimento de acordo com a sua doutrina, a espiritualidade está aberta a todas as opções e disposta a mudar de direção conforme vamos crescendo e aprendendo. Uma é limitante, a outra é libertadora.