No final a única coisa que
importará será o tempo que desperdiçamos perdendo o foco do que realmente é
importante.
Já que o tempo é a única coisa
que não deveríamos desperdiçar, pois ele não volta e não temos prorrogação.
Começamos a morrer no exato momento em que nascemos, logo, vivemos com o prazo
de validade já pré-determinado.
Sabemos que nascemos e sabemos
que iremos morrer, o importante é como administraremos o tempo entre esses dois
períodos. Alguns desperdiçam o tempo acumulando quinquilharias ou juntando
grandes fortunas, outros em lamentações diárias sobre algum trauma do passado
que já se foi, outros criando problemas para se distraírem e não perceberem que
o tempo está acabando.
Afinal, quando vivemos com a
consciência de que só temos X anos para viver, passamos a relevar as
dificuldades da vida, a investir mais em nosso conforto e bem-estar e deixar para
lá aquilo que nos chateia e nos tira o prazer de respirar.
Costumamos sentir e
inconscientemente pensar que somos o centro do Universo quando, na verdade, não
somos nada. O que importa para o mundo se morrermos ou se vivermos? Se estamos
saudáveis ou doentes? Se concordamos ou discordamos? Se desperdiçamos nossa
vida com lamentações?
Nossa participação neste mundo é
insignificante demais para fazermos a diferença, ao menos para um número
significativo de pessoas, não somos nenhum Bill Gates ou Steve Jobs que mudaram
o mundo com suas invenções. Somos pessoas normais, insignificantes diante do
todo.
Nossos ENORMES problemas e
crises, na verdade, só interessa a nós mesmos e ninguém está nem aí, mesmo
porque não os conhecem.
Somos todos problemáticos demais
justamente porque nos esquecemos que na ampulheta da vida a areia está se
esgotando, então, inventamos muitas dores para nos ajudar a esquecer que a vida
é seguida pela morte.
Se nos recusarmos a viver será
pior ainda, pois aí, além de sofrermos em dobro, também teremos grandes motivos
para nos arrepender do tempo perdido quando chegarmos ao último fôlego.
A melhor opção é jamais
esquecermos que nossos aniversários servem de fato para nos lembrar que temos
menos um ano de vida e, que, é melhor aprendermos a viver de maneira a não
desperdiçarmos o tempo, já que ele é a única coisa realmente de valor que possuímos,
juntamente com a saúde, claro.
“Viva hoje como se fosse o último
dia, pois um dia realmente será!”
Cláudio