domingo, 26 de julho de 2020

IGREJA: O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO


Envelhecer é perdermos as ilusões e enxergarmos a vida como realmente é, e não, como ingenuamente acreditávamos que era.

Olhamos as propagandas da TV como embustes a nos manipular, enxergamos a indústria farmacêutica não mais como um herói a nos socorrer, mas uma mercenária a nos enganar; descobrimos que o mundo é infinitamente mais mau, perigoso e perverso do que o imaginávamos.

E, nessa época, após meio século, acordamos do cozimento em banho-maria e descobrimos que nos cozinharam sem que o percebêssemos. Fomos contaminados por tudo o que há de mais desprezível nos seres humanos.

A cultura transformou-se em bizarrices, nossas músicas são barulhos falando de insanidades: pornografias, paixões, crimes passionais ou sobre o estado que se encontra a nossa genitália ou nosso aparelho digestório (isso inclui o cu). Parecem bebês falantes vociferando suas birras pela perda de alguém que supostamente amam ou amavam e implorando o amor que supostamente essa pessoa não lhes dá mais.

Noutros estilos ouvimos a narrativa de como o crime é bom, como compensa ser bandido ou nos descreve como é difícil ser pobre de favela, o que se passa nos ônibus quando vão da periferia para o trabalho e como as sextas-feiras são dias maravilhosos porque poderão “tomar uma”.

Aliás, “tomar uma”, também é um dos assuntos prediletos dos imbecis, já que não têm cérebro, já que o bom senso é inexistente e já que são totalmente incapazes de enfrentar as dores da vida com lucidez, o “mijo amarelo” (cerveja) é a única opção que lhes resta para os consolar das terríveis realidades da vida. Claro! Não sobrou absolutamente NADA de recursos espirituais para que entendam que estamos no mundo e na vida para adquirirmos consciência, e que a inconsciência é tudo o que NÃO precisamos, pois já somos demasiadamente desprovidos das virtudes que viemos buscar aqui no mundo.

Um mundo que louva, venera e idolatra o embuste e a mentira, que louva o desprezível e despreza o virtuoso, eis a descrição exata dos habitantes da Terra em 2020.

A cada geração pervertida pela cultura e pelo mimo, mais indefesas e incapazes de sobreviverem em meio aos predadores, claro que com a contribuição dos pais que, igualmente, foram cozidos em banho-maria e, até hoje, não perceberam que estão mortos.

A virtude é censurar tudo, proteger tudo, calar a todos os que não comungam com os sentimentos superlativos e exagerados dos fracos, daqueles que não têm tutano nos ossos do caráter e das emoções.

A moda é dizer que preto é negro e que são pobrezinhos desprotegidos e perseguidos, que sofrem mais que os brancos e que temos uma dívida história com eles; que é preciso uma lei específica para enquadrar um homem que mata uma mulher, pois homicídio não é suficiente para descrever o fato de um assassinato, logo, feminicídio é mais apropriado; é defender os pobrezinhos dos homossexuais dos malvados héteros e por aí vão esses discursos masturbatórios que não saem da mídia, vêm e vão, vão e vêm, imersos nas logorréias  mantidas pela frequência ao bordel das ideias prostituídas. 
  
Quem tem a minha idade e despertou das manipulações da mídia, especialmente das Tvs com suas novelas, filmes e telejornais conseguiu enxergar tudo o que estou descrevendo, mas a maioria ainda dorme em berço esplêndido com a bundinha da consciência na panela em banho-maria.  

O louvor à mentira é algo que jamais vi em meus 55 anos de vida, praticamente tudo o que envolve diálogos e notícias tem mais mentiras do que verdades. Mesmo na convivência das pessoas vemos que o Diabo, descrito por Jesus Cristo como o pai da mentira, está vencendo de lavada.

Relativizaram tudo, mas em especial ser alguém da verdade e do bem. Afinal, para que vamos falar a verdade se uma mentirinha pode nos livrar de transtornos imediatos?

E assim, em meio as falsidades, manipulações, imoralidades, amoralidades, relativismos, manipulações e mentiras e mais mentiras a humanidade caminha para destruição sem que ao menos perceba a trajetória traçada que seus passos perseguem.

O que salvou o mundo foi a cultura judaico-cristã, o que o está destruindo é a ausência dela!

A Igreja é a única detentora do poder que salva o mundo, pois a Igreja somos nós, o Sal da Terra e a Luz do Mundo, como estamos insossos, só nos resta a lixeira.

Boa sorte pessoas!

Cláudio Nunes Horácio

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