segunda-feira, 30 de outubro de 2017

QUE ORA DEVEMOS USAR OS PALAVRÕES?

É imprescindível enxergarmos as pessoas como de fato são: os avarentos; os gananciosos; os mentirosos; os manipuladores; os demagogos; os políticos; os egoístas, os moralistas; os ateus na prática, que se dizem cristãos, mas que sua conduta nos denuncia o contrário.

Não digo isso para julgá-los e nem para condená-los, mas protegermos o nosso coração deles, visto que a nossa bondade não pode ser cega. Não podemos andar tateando a realidade, mas é preciso que a olhemos de frente para que nos inteiremos de qual seja ela.

Não tapar o sol com a peneira é vida, é sabedoria.

Balança desigual é pecado, jamais permita que haja dois pesos e duas medidas. Quem não lhe visitou na enfermidade não pode cobrar visita quando a dele chegar, simples assim!

Quem nada faz por ti não pode lhe obrigar a fazer por ele, mesmo que a cara de pau e o descaramento dessa pessoa sejam a tal ponto de lhe cobrar.

Os palavrões foram inventados justamente para serem usados nesses momentos, quando o abuso é tamanho que palavras normais não descrevem a indignação que estamos sentindo como o velho e bom “vá a puta que o pariu!”.

Palavrões são verbalizações explicitas de indignação justa, quando a cara de pau da pessoa é tamanha que lhe cobra sem nunca lhe ter lhe dado nada.


Se não lhe devemos nada e a pessoa tem a ousadia de nos cobrar, então, não nos resta alternativa, senão, usar a força das palavras chulas, irmãs dos folgados da face de madeira, envernizadas de descaramento malicioso e perverso.

Cláudio

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