Pessoas com distúrbios psiquiátricos têm algumas
características em comum, agem de forma irresponsável com a vida de seus
semelhantes e folgam naqueles que percebem que são moles e os deixam a vontade
para folgar. Estão malucos, mas não são burros!
Suas rotinas oneram o tempo e às vezes as finanças de
parentes e amigos que insistem em permanecerem em seu cotidiano.
Desconfiômetro não é o forte desses pacientes, o que não sei
é se realmente isso é uma característica da psicopatologia deles, ou se
aproveitam de sua doença para usarem e abusarem daqueles que são moles de
coração.
A questão, porém, não é a intenção deles, mas sim a nossa acomodação
em deixar, quem quer que seja, agendar o nosso precioso tempo ou consumir os
nossos suados recursos financeiros com aquilo que não planejamos.
Ajudar uma pessoa é uma coisa; prejudicar-se por ela, é outra coisa!
Deus não nos ordenou a amar ao próximo acima de nós mesmos,
sendo assim, quando isso acontece, estamos pecando contra nós mesmos. Esse é o segundo
pior pecado que podemos cometer, o primeiro é não amarmos a Deus.
Depois de sofrer décadas de abusos sucessivos por ser mole
demais e por ter dó em excesso, resolvi cortar da minha vida a convivência com
aqueles que acostumei a deixar onerarem o meu tempo. Isso foi em 2012 e
confesso que a minha vida melhorou demais.
Se a minha experiência diz alguma coisa, ela me ensinou que
não importa de quem vem o abuso, o que importa é não nos deixarmos abusar.
Ninguém tem o direito de lesar o próximo e, cada um tem a sua própria história
para viver.
Isso quer dizer que só sou responsável pelo meu próximo
enquanto isso não estiver me prejudicando e, tudo o que passar disso, é abuso
contra mim e a minha história. Portanto, não posso ser irresponsável para com a
minha vida, com a minha história e o destino que dou a elas.
Cláudio
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