“Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu,
e o principado está sobre os seus ombros,
e se chamará o seu nome:
Maravilhoso,
Conselheiro,
Deus Forte,
Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.”
A intervenção divina na história é corriqueira, cotidiana e constante. A questão é que não a vemos e não sabemos dos muitos livramentos que ocorrem conosco, visto acontecerem no invisível.
Todos têm um caminho a percorrer, uma trilha a atravessar, um mapa com roteiro bem definido que deveríamos seguir, porém, a história é mutável, nossas vidas são dinâmicas e nossas escolhas são completamente instáveis porque temos o livre arbítrio.
Sendo assim, precisamos de ajuda, de auxílio do alto quando, por motivos diversos, nos desviamos do alvo e trilhamos estradas escorregadias e sinuosas achando que estamos no caminho certo.
Acontece que eventualmente recebemos pessoas que são verdadeiros anjos a nos reorientar e a nos trazer de volta a razão, gente que nem sabe que estão em missão de auxílio, mas que nos sacodem e nos encaminham novamente às trilhas da saúde existencial.
Essa história é comum, todos temos pessoas que entraram temporariamente em nossas vidas para fazer uma verdadeira revolução e que se foram depois disso. Sabemos que sem essas ajudas eventuais, teríamos continuado a trilhar estradas de morte, e somos muitíssimos gratos pela ajuda recebida em momentos de emergências existenciais.
A história do Natal é tão somente o arquétipo, o ápice do auxílio que vem do alto para transformação das vidas no planeta Terra. É na encarnação do Verbo, da Palavra, de Jesus Cristo, que enxergamos o socorro que recebemos de Deus.
“E o Verbo (Jesus) se fez carne
e armou a Sua tenda entre nós,
cheio de graça e de verdade”.
Quando tudo estava perdido, Jesus entra na história, se veste de gente, com esse pijaminha de carne e nos mostra como é ser verdadeiramente humano, e nos traz de volta à sensatez, à razão, ao amor e à paz.
Jesus é o socorro, o auxílio, a ajuda que necessitamos para sairmos da loucura das guerras, dos guetos, das divisões de classes e das confrarias religiosas e sociais, políticas e ideológicas.
Nele está à luz dos Homens...
Ele é o norte, o padrão, a fôrma, o arquétipo, o amor, a paz e a esperança que a humanidade já deu certo.
Bem vindo à magia natalina, ao tempo de focarmos no Príncipe da Paz. Tempo de gratidão, de esperança, de fé e de certeza que não estamos sozinhos, pois o Emanuel Jesus Cristo é Deus conosco. Aleluia!
FELIZ NATAL!
Cláudio Nunes Horácio
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